Presidente Lula reunido com ministros | Foto: Ricardo Stuckert

Com a piora da avaliação do governo em diferentes pesquisas de opinião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus ministros apostam em uma série de ações para recuperar popularidade ao longo do ano. Lula reconheceu que o governo está aquém da expectativa gerada na campanha eleitoral de 2022. Pesquisa Datafolha- divulgada na última quinta-feira (21)- seguiu a tendência das pesquisas Quaest e Ipec, registrando empate técnico entre aprovação (35%) e reprovação (33%) do governo. O percentual dos que consideram o governo regular se manteve estável (30%).

Algumas das principais frentes do governo para melhorar a popularidade são:

Reforço da comunicação digital do governo;

Execução dos programas anunciados

Redução do preço dos alimentos

Aproximação com setores do agronegócio

Administração da relação com evangélicos

Entregar programas anunciados

Ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta afirmou a jornalistas que o governo não prepara gestos específicos para determinados públicos a fim de recuperar a aprovação.

“Nós entendemos que a política pública para todos e muda a percepção das pessoas como um todo”, afirmou.

Uma das principais apostas é o “Pé-de-Meia”, que irá fornecer incentivo financeiro para estudantes do ensino médio. Pelo programa, o governo pagará até R$ 9,2 mil aos estudantes que concluírem os estudos. A expectativa é a de que o programa atenda cerca de 2,5 milhões de alunos.

O Planalto também conta com o impulso na economia e na geração de empregos com as obras do Novo PAC. O programa de infraestrutura do governo federal prevê investimentos de R$ 1,6 trilhão nos próximos anos em rodovias, ferrovias, apartamentos, creches, escolas, unidades de saúde e outros.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, admitiu que muitas das obras previstas, como creches e policlínicas, demoram a sair do papel por conta de etapas burocráticas para contratação dos serviços ou problemas de projetos, porém acredita que áreas como habitação terão bom desempenho em 2024.

Comunicação nas redes

Há uma percepção no Planalto de que o governo não acertou ainda em comunicar as ações desenvolvidas ao longo do mandato e dos índices positivos da economia. O governo aposta em ajustes na estratégia de comunicação, em especial na internet. Uma das preocupações é a disputa de narrativas com a extrema-direita.

Preço dos alimentos

O governo mapeou que parte da insatisfação registrada nas pesquisas se deve a alta do preço dos alimentos. Conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alimentação no domicílio teve alta forte (1,12%), por influência das temperaturas mais elevadas neste início de ano e um maior volume de chuvas que prejudica a safra de produtos. Segundo o IBGE. Subiram os preços da cebola (7,37%), da batata-inglesa (6,79%), das frutas (3,74%), do arroz (3,69%).

Agronegócio

Na tentativa de superar resistências do agronegócio, setor que apoio Bolsonaro de forma majoritária, Lula começou a organizar encontros com representantes do setor.

 

Foto: Sedat Suna/EFE

Recentemente, três pesquisas de opinião pública apontaram que há uma queda na aprovação popular do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos últimos meses. A última foi publicada pelo Ipec, na sexta-feira (8), mas outras também foram publicadas pelo Genial/Quaest e pela AtlasIntel, como noticiamos anteriormente.

A do Ipec apontou que houve uma queda de 38%, em dezembro de 2023, para 33%, neste mês de março. Ao mesmo tempo, houve um aumento de 2 pontos percentuais, no mesmo período, daqueles que avaliam a gestão como ruim ou péssima. A porcentagem saiu de 30% para 32%. No Nordeste, o apoio ao presidente caiu de 52% para 43%.

O Ipec consultou 2 mil pessoas em 130 municípios, de maneira presencial, entre os dias 1° e 5 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Na quarta-feira (6), a pesquisa da Genial/Quaest indicou que a avaliação negativa do governo Lula saiu de 29%, em dezembro, para 34%, em março; a aprovação caiu apenas um ponto percentual, ficando em 35%.

O Genial/Quaest também ouviu 2 mil pessoas presencialmente, entre os dias 25 e 27 de fevereiro. Ao todo, foram 120 cidades visitadas em todas as regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

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