Presidente Lula está reunido com ministros nesta segunda-feira | Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu ministros de Estado no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (18/3), para o primeiro encontro do ano. Após elogiar os chefes de pastas e dizer que o trabalho estava apenas começando, o petista chamou o ex-presidente Jair Bolsonaro de “covardão”. E cobrou mais ação dos subordinados.

“Nosso primeiro ano foi um ano de recuperação. Todo mundo sabe que recuperar uma coisa estragada é mais difícil do que começar uma coisa nova. Todo mundo sabe a quantidade de obra que estava parada, as bolsas de pesquisas atrasadas”, frisou o presidente.

O discurso seguiu no sentido de jogar a responsabilidade pelo rendimento ruim em pesquisas de opinião no governo anterior e na imprensa, que não estaria destacando os bons resultados.

Segundo Lula, o trabalho maior foi o de recuperação. “Todo mundo sabe o que foi feito para recuperar o salário mínimo, e todo mundo sabe que ainda falta muito para gente fazer, em todas as áreas. Tudo aquilo que nós nos comprometemos a fazer durante a disputa eleitoral.”

Então, cobrou dos ministros que era necessário trabalhar muito mais para que o país realmente se recuperasse. “Tudo o que fizemos é apenas um início, mas isso não basta. Precisamos fazer muito mais.”

Lula também falou sobre os depoimentos de autoridades militares sobre suposta tentativa de golpe para manter Bolsonaro no poder. “Hoje temos certeza de que o país correu sério risco de ter um golpe em função das eleições de 2022. E não teve golpe, não, só porque algumas pessoas não quiseram fazer, mas porque o presidente era um covardão”, disparou.

O presidente afirmou ainda que a religião tem sido usada para fins políticos. “Um país em que a religião não seja instrumentalizada por partido político ou um governo. A gente não pode compreender a religião sendo manipulada da forma vil e baixa como está sendo usada neste país”, salientou.

Reprodução vídeo- Globonews/g1

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) anunciou, no sábado (17), que um de seus 17 lotes de ajuda humanitária enviados ao Haiti foi saqueado no porto de Porto Príncipe, capital do país.

O Haiti sofre com os efeitos de uma guerra civil em que faltam alimentos, medicamentos, eletricidade e sangue para doação.

Ainda de acordo com a organização, outros 260 contêiners para ajuda humanitária são controlados por grupos armados, que nos últimos dias tomaram conta de grande parte da cidade, fazendo explodir o número de assassinatos generalizados, sequestros e violência sexual.

Em meio ao caos, o primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, renunciou ao cargo.

“A pilhagem de bens essenciais para o apoio à vida de crianças deve acabar imediatamente”, afirmou Bruno Maes, representante da Unicef no Haiti, num comunicado.

“Este incidente ocorre num momento crítico, quando as crianças mais precisam deles”.

Os suprimentos no contêiner saqueado incluíam reanimadores e equipamentos relacionados. A agência alertou que três em cada quatro mulheres na região de Porto Príncipe não têm acesso a cuidados básicos de saúde e nutrição.

A ONU ainda ressalta que o caos está começando a causar fome recorde e desnutrição potencialmente fatal até mesmo em partes da capital, Porto Príncipe.

Além de fome e comida, a população local sofre com escassez de eletricidade, combustível e suprimentos médicos. Seis em cada dez hospitais estão incapazes de funcionar.

"Não conseguimos encontrar bolsas de sangue, nos dão pouco, então não é fácil", afirmou à GloboNews Samora Chalmers, coordenadora da ONG Médicos Sem Fronteiras no Haiti

 

Contato

Rua José e Maria Passos, nº 25
Centro - Palmeira dos Índios - AL.
(82) 99641-3231
TELEFONE FIXO - ESTUDIO:
(82)-3421-4842
SETOR FINANCEIRO: (82) 3421-2289 / 99636-5351
(Flávia Angélica)
COMERCIAL: 
(82) 99344-9999
(Dalmo Gonzaga)
O melhor conteúdo. Todos os direitos reservados. Segurança e privacidade
linkedin facebook pinterest youtube rss twitter instagram facebook-blank rss-blank linkedin-blank pinterest youtube twitter instagram