Ex-prefeito de Satuba Aldaberon de Morais é morto em atentado-Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) está em busca de imagens de câmeras de videomonitoramento que mostram o momento em que o ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes, de 68 anos, foi morto a tiros. O crime aconteceu na última sexta-feira (1°), no Centro de Maceió. Os vídeos devem ajudar na elucidação do crime e identificação dos suspeitos envolvidos no caso.

Segundo informações da delegada Talita de Aquino, o inquérito foi instaurado e as equipes já colheram depoimentos de duas testemunhas. A investigação ficou a cargo da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Os primeiros relatos da polícia apontam que o ex-prefeito estava no seu carro, quando dois homens armados se aproximaram e efetuaram diversos disparos de arma de fogo. Em seguida, os criminosos fugiram e, até o momento, não foram localizados.

Adalberon de Moraes chegou a ser socorrido por populares e levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), no bairro Trapiche da Barra, mas não resistiu e morreu antes de chegar na unidade de saúde.

O corpo do ex-prefeito foi velado na tarde do sábado (2), em um cemitério de Satuba. Já o sepultamento ocorreu durante o período da noite, no cemitério Parque das Flores, em Maceió.

Ex-prefeito de Satuba Aldaberon de Morais é morto em atentado-Foto: Reprodução

O ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Morais Barros, 68 anos, morreu no Hospital Geral do Estado (HGE), após ser baleado em um atentado no Centro de Maceió, na noite da sexta-feira (1°).

De acordo com relatos de testemunhas, o ex-prefeito estava dentro de um carro quando foi alvejado por  disparos de arma de fogo. Os tiros teriam sido efetuados por dois homens, que fugiram logo em seguida.

Adalberon foi levado por populares até o HGE, mas já chegou sem vida a unidade hospitalar. A Polícia Civil já investiga as circunstâncias que resultaram no homicídio.

Condenação na Justiça

Adalberon foi condenado em 2013 a 34 anos de prisão pelo assassinato do professor Paulo Bandeira, crime ocorrido em 2003. Ele foi apontado como mandante do assassinato.

Bandeira, que era professor da rede municipal de Setuba, foi executado e teve o corpo queimado. Durante as investigações, a polícia descobriu que o álcool utilizado era o mesmo comprado para as escolas do município de Satuba.

O professor Paulo Bandeira era uma voz ativa de oposição contra a gestão do então prefeito. A vítima chegou a denunciar uma série de desvios de recursos.

Seis meses após a primeira condenação, ele voltou a ser julgado e condenado a 25 anos de prisão. Desta vez, pelas mortes do assessor parlamentar Jeams dos Santos, da feirante Gizele Suplime dos Santos e do motorista Carlos André Fernandes, crimes ocorridos em 1997.

 

Foto: Ascom/MP-AL

O ex-prefeito de São José da Tapera, José Antônio Cavalcante, e o ex-secretário de Administração e Planejamento, Diego Silva de Azevedo, foram condenados pela Justiça por improbidade administrativa após ação civil pública do Ministério Público de Alagoas. Além do pagamento de multa de R$ 240 mil, a pena prevê ainda a suspensão dos direitos políticos dos dois por seis anos. Eles também estão proibidos de realizar contrato com qualquer órgão público pelo mesmo período.

O promotor de Justiça Fábio Bastos Nunes explica que o ex-prefeito de Tapera, José Antônio Cavalcante, e o ex-secretário de Administração e Planejamento, Diego Silva de Azevedo, foram acionados na Justiça pelo MPAL por terem contratado, sem licitação, o escritório Albuquerque e Barbosa Advocacia e Consultoria para prestação de serviços de orientação em processos licitatórios.

Celebrado em janeiro de 2017, o contrato foi prorrogado até janeiro de 2019. De acordo com o promotor de Justiça, o escritório não poderia ter sido contratado de forma direta, pois, ainda que esteja prevista na lei, essa forma de contratação somente pode ocorrer quando não é possível ser feita licitação pela ausência de empresas habilitadas para competir.

Além disso, para a contratação direta, é necessário que o prestador de serviço tenha notória especialização na área em que atua, o que não ficou comprovado.

Decisão

Já que a forma como a contratação foi feita vai contra o que prevê a lei, o Ministério Público de Alagoas decidiu acionar os gestores municipais na Justiça, que reconheceu os pedidos feitos na ação civil pública. Com isso, o contrato com o escritório de advocacia foi anulado, assim como o termo aditivo de prorrogação e o procedimento de inexigibilidade de licitação.

José Antônio e Diego foram penalizados a pagar uma multa civil de R$ 120mil cada um, quantias que, somadas, representam o valor exato do contrato com o escritório de advocacia.

Eles também tiveram seus direitos políticos suspensos por seis anos e estão proibidos de contratar com o Poder Público ou de receberem benefícios e incentivos fiscais ou creditícios, direta e indiretamente, pelo prazo de seis anos.

 

Zuza foi morto a tiros- Foto: Reprodução

José Cazuza Bezerra de Araújo, 63 anos, irmão do ex-prefeito de Olho d'Água Grande, Antônio Lima, foi morto a tiros, na noite desse quarta-feira (28). De acordo com o registro do IML, o corpo foi localizado no Sítio do Meio, na zona rural daquela cidade.

Segundo informações da Gazetaweb, José Cazuza seguia em um veículo com a esposa e a filha, quando os criminosos fizeram a abordagem e o teriam obrigado a descer do carro. Ao deixar o veículo, foi atingido por disparos de arma de fogo, vindo a óbito na frente da família. Os suspeitos fugiram após o crime.

A motivação do crime será investigada pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL).

Zuza Lima, como era conhecido, também era tio do ex-prefeito de Olho d'Água Grande, Zé Adelson, que, em suas redes sociais, confirmou a morte do parente.

 

 

Ex-prefeito de Tanque D'Arca, Antônio Teixeira | Foto: reprodução

O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) manteve, por unanimidade, na sessão eletrônica da terça-feira (19), a decisão que desaprovou as contas da campanha de Antônio Teixeira de Almeida (PMN) e Gilvan Teixeira de Almeida, candidatos a prefeito e vice-prefeito de Tanque D'Arca, em Alagoas, nas Eleições Municipais de 2020.

Os desembargadores confirmaram o entendimento quanto às irregularidades e negaram o recurso apresentado.

“Acordam os Desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas, à unanimidade de votos, em conhecer e negar provimento ao recurso, mantendo-se inalterada a sentença que desaprovou as contas de campanha, nos termos do voto do Relator”, diz a decisão, contida no processo relacionado: REI 0600433-44.2020.6.02.0048.

Propina na meia

No dia 8 de novembro de 2015, o programa Fantástico, da TV Globo, exibiu uma reportagem com mais alguns casos de corrupção no estado de Alagoas. Duas cidades foram os alvos do quadro “Cadê o dinheiro que estava aqui?”.

Uma das cidades foi Tanque d’Arca, onde o então gestor, Antônio Teixeira, foi flagrado recebendo dinheiro de propina e escondendo dentro de uma de suas meias. Sem saber que a equipe de reportagem possuía o registro, o político disse que estava com a consciência tranquila.

O vídeo havia sido gravado pelo próprio denunciante, dono de uma construtora que estaria sendo obrigado a pagar 30% dos valores das obras que fazia para a prefeitura, para poder continuar com os contratos junto à administração pública. Veja um trecho da reportagem do Fantástico a seguir:

Foto: reprodução

Na noite da última terça-feira (24), um acidente de carro levou a óbito Elpídio Neto (54), filho do ex-prefeito de Monteirópolis, Paulo Monteiro. O acidente ocorreu após a vítima perder o controle da direção do automóvel, próximo à Fazenda Redenção, na zona rural de Pão de Açúcar.

O carro de Elpídio acabou saindo da pista, capotou e atingiu uma cerca. A vítima morreu no local.

A Polícia Militar (PM) foi acionada e isolou a área. O corpo de Neto foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).

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