Agentes do Gaeco durante inspeção no BPM | Foto: divulgação

O policial militar Diego Kollucha Santos Vasconcelos, acusado de matar uma gerente de mercado, identificada como Juliana de Jesus Ribeiro, em 23 de maio de 2023, está sendo alvo de uma operação deflagrada hoje (27), pelo Ministério Público (MP) da Bahia e pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado. O PM fugiu de um batalhão da polícia em Lauro de Freitas (BA), onde estava preso.

Diego estava preso há quatro meses, depois de outra operação ter investigado a participação de policiais militares em milícias na região de Santo Estevão, também na Bahia. Agora, mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva estão sendo cumpridos.

O MP/BA informou que está trabalhando junto à SSP para localizar o acusado e está confiante de que ele será capturado nas próximas horas.

Sobre o homicídio

Juliana de Jesus Ribeiro foi morta com tiros na cabeça, no rosto, no tórax, no abdômen e nos braços. Segundo câmeras de segurança do local do crime, a vítima estava rendida, totalmente indefesa e de costas para Diego.

Para o MP/BA, o militar planejou o crime, visto que ainda alterou as placas do carro utilizado no delito.

“Diego Kollucha foi flagrado, 13 dias antes da execução, observando a rotina da vítima, percorrendo o mesmo percurso e realizando as mesmas ações que foram feitas na data do homicídio. No dia do crime, ele e um comparsa, ainda não identificado, renderam a vítima quando ela saía do trabalho, em técnicas semelhantes às de abordagem policial, obrigando-lhe a pôr as mãos na cabeça e a ficar de costas para eles”, informou o MP.

Vídeos: Pedro Ivon/Portal Rádio Sampaio

Na manhã desta quinta-feira (1°), o comandante do 10° Batalhão de Polícia Militar (BPM), coronel Anaximandro Tenório, concedeu uma entrevista à Rádio Sampaio (94.5 FM) durante o programa Nosso Encontro, e abordou a questão da segurança pública durante o carnaval, casos de homicídio em Palmeira dos Índios e o episódio da agressão que ocorreu durante um jogo do CSE contra o ASA, no estádio Juca Sampaio.

Coronel Anaximandro Tenório, comandante do 10° BPM | Foto: Pedro Ivon/Portal Rádio Sampaio

Durante a entrevista, o comandante ressaltou os avisos que o 10° BPM já vem dando à toda a população, como a proibição de paredões de som paralelos aos blocos carnavalescos. “Foi uma questão muito pedida e principalmente pela população, e também pelas pessoas que compõem os blocos, porque atrapalha e não leva a nada e dá muita confusão”, disse o coronel. “A gente fez esse acordo lá, no qual tá proibido paredões, principalmente nos locais onde os desfiles passam”, continuou.

A proibição da comercialização de garrafas de vidro ou o uso de espetos também foi mencionada, para que se evite agressões utilizando objetos que podem servir como armas brancas.

A agressão no estádio Juca Sampaio

Na noite do dia 25 de janeiro, durante o intervalo da partida entre CSE e ASA no estádio Juca Sampaio, um torcedor acertou um jogador do time visitante com uma lata. Esse caso foi levantado pelo locutor Antônio Oliveira durante a entrevista com o coronel, que também falou sobre o caso.

“A suspeita é que pessoas foram antes lá e deixaram esse objeto já no estádio Juca Sampaio, porque pela portaria não entrou esse artefato que era aquela tinta, que solta aquela tinta, porque nós não deixamos entrar”, afirmou o entrevistado.

Homicídios

Ainda na entrevista, o locutor Antônio Oliveira apontou que algumas vezes, quando ocorre um homicídio, uma série de outros crimes do mesmo tipo também acontecem em seguida. Em resposta a isso, o coronel Anaximandro indicou a existência de uma cultura regional de vingar os familiares falecidos. Segundo o militar, uma lentidão do Judiciário contribui para esse tipo de ação dos populares.

“A gente tem essa tradição, é do brasileiro, mas principalmente do nordestino: quando você tem um ente familiar que foi vítima de um homicídio, e você consegue identificar quem foi, geralmente há a questão da vingança”, explicou. “A gente tem que mudar essa cultura. Não sei se é o descrédito à nossa legislação, que também é uma legislação muito fraca, ou um descrédito também do Judiciário, que às vezes demora muito pra fazer o ato do julgamento; ou seja, é preso um indivíduo e ele só vem a ser julgado vários anos depois. Ou seja, não tem a resposta para a família”, continuou.

 

Apesar disso, o comandante do 10° BPM também afirmou que Palmeira dos Índios já está há alguns meses sem registrar assassinatos.

Abaixo, ouça a entrevista completa, feita pelo locutor Antônio Oliveira.

Foto: Cláudio Barbosa

O 3° Batalhão de Polícia Militar (BPM), sediado em Arapiraca, está comemorando 41 anos de instalação. Na manhã desta terça-feira (24) foram feitas homenagens a ex-comandantes. Entre os oficias que já comandaram o 3° BPM está o atual comandante geral da PM, coronel Paulo Amorim.

O atual comandante do 10° BPM, localizado em Palmeira dos Índios, também esteve presente a solenidade. O tenente-coronel Anaximandro também fez parte do comando do Batalhão sediado em Arapiraca.

O deputado estadual Ricardo Nezinho (MDB) representou a Assembleia Legislativa. A polícia civil foi representando pelo delegado de homicídios, Ewerton Gonçalves. O promotor do Ministério Público de Alagoas (MP/AL), Thiago Chacon, lembrou a importância dos órgãos de segurança.

Mesmo em festa, o subcomandante Major Samuel fez questão de enfatizar que o trabalho é ininterrupto. Citou inclusive que pelo menos 200 quilos de drogas foram apreendidos dias em Arapiraca, além de outras ações de combate à criminalidade.

Foto: Cláudio Barbosa

Sede do 3° BPM | Foto: Ascom 3° BPM

Nesta segunda-feira (23), o 3° Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Alagoas completa 41 anos de implantação em Arapiraca. Amanhã (24), haverá uma solenidade de comemoração, que contará com homenagens, na sede do batalhão, que fica às margens da AL-220, no bairro Novo Horizonte, em Arapiraca.

A unidade tem o nome do Tenente João Bezerra da Silva, que foi comandante da volante alagoana, polícia que combateu Lampião no dia 28 de julho de 1938, data em que o cangaceiro morreu.

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