Operação do MP-AL prende quatro pessoas acusadas de fraudes fiscais

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 / Publicado em 11/06/2019
Operação Barnum cumpre mandados de prisão, busca e apreensão em Maceió — Foto: Ascom/MPE-AL

Operação Barnum cumpre mandados de prisão, busca e apreensão em Maceió — Foto: Ascom/MPE-AL

Quatro pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (11) em uma operação do Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf) do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) contra lavagem de dinheiro e fraudes fiscais. O prejuízo aos cofres públicos e às empresas vítimas do esquema criminoso ultrapassa os R$ 4 milhões.

Foram cumpridos quatro mandados de prisão e mais quatro de busca e apreensão, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal da capital. Três empresários foram presos e uma ex-funcionária de uma empresa, todos acusados do crime de fraude fiscal.

A operação denominada Barnum foi comandada pelos promotores de justiça Cyro Blatter – coordenador do Gaesf, Guilherme Diamantaras, Kleber Valadares, Lídia Malta, Eloá de Carvalho e Rodrigo Soares.

Foram presos os empresários Livirson Kleber Soares Santos que já responde a um processo por estelionato contra várias vítimas, Jorge Luiz Rodrigues de Queiroz e Severino Rodrigues de Queiroz, além de Natalhie Conrado Soares, que trabalhou na empresa Jormed Comércio LTDA – ME.

Todos eles são acusados de integrar uma organização criminosa que emitia notas fiscais falsas por meio dessa Jormed, entre os anos de 2017 e 2018.

Segundo o Gaesf, a empresa cometia a ilegalidade de simular a venda de medicamentos para outras pessoas jurídicas, entretanto, não dava efetividade a boa parte das transações – emitindo notas frias, sem o devido recolhimento do imposto, e recebendo o valor integral da venda sem a devida taxação legal, o que significa dizer que os produtos supostamente comprados jamais foram entregues, o que resultou em um rombo milionário ao tesouro estadual.

A operação também apreendeu veículos em posse dos investigados e documentos, além de outros dispositivos pertinentes às apurações.

Segundo as investigações, descobriu-se que os envolvidos apresentam padrão de vida de grande ostentação, com altos valores pagos em viagens para o exterior e com os mais diversos tipos de festividades. Tudo isso, para o Gaesf, foi custeado com o dinheiro decorrente das fraudes fiscais.

E, além dessa prática criminosa, o grupo também é acusado do cometimento dos delitos de falsificação de documentos, lavagem de capitais e crimes tributários, dentre outros.

A operação foi comandada pelos promotores de justiça Cyro Blatter – coordenador do Gaesf, Guilherme Diamantaras, Kleber Valadares, Lídia Malta, Eloá de Carvalho e Rodrigo Soares.

Barnum

O nome da operação faz menção ao antigo empresário norte-americano Phineas Taylor Barnum que, no século XIX, visando armazenar grandes quantias de dinheiro em seu cofre, promovia espetáculos construídos por meio de fraudes.

Fonte: G1 Alagoas

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