Celebração no Morro Santo- Foto: Reprodução NN Play

Mantendo a tradição, fiéis católicos participaram, na madrugada desta Sexta-Feira Santa (29), da tradicional procissão até o Morro Santo da Massaranduba, em Arapiraca. A procissão foi iniciada às 4h da manhã, no Largo Dom Fernando Gomes, onde está localizada a Concatedral de Nossa Senhora do Bom Conselho, padroeira da cidade.

O evento religioso acontece anualmente desde 1987. Houve uma paralisação devido a pandemia de Covid 19, mas foi retomado e segue com uma participação bastante intensa. Os devotos seguiram em procissão até o Morro, onde tradicionalmente ocorre a louvação da palavra de Deus, feita pelos padres Paulo de Melo ( pároco de Nossa Senhora do Bom Conselho) e José Neto ( da paróquia de São José).

A caminhada obedece um percurso de cerca de 7 quilômetros, onde os fiéis, acompanhados de algumas autoridades religiosas, chegam ao local que ficou conhecido por Morro Santo, após a passagem de alguns frades franciscanos por volta do século XIX, durante uma epidemia de peste.

Incêndio em loja de eletrônicos- Foto: Reprodução

Uma loja de equipamentos eletrônicos, localizada na rua Domingos Rodrigues, no Centro de Arapiraca, foi atingida por um incêndio na madrugada desta sexta-feira (29). De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar (CBM-AL), o chamado aconteceu às 2h45. Ninguém ficou ferido e houve apenas o registro de danos materiais.

De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, foram empregadas três viaturas e nove militares. Os bombeiros conseguiram controlar o incêndio na loja, que vende produtos como caixas de som, alto falante, entre outros itens.

Ainda não há informações sobre o que pode ter provocado o incêndio. Somente após a realização da perícia, é que o laudo deverá ser divulgado com as informações sobre o que provocou as chamas.

Foto: PM AL

Após receber denúncias anônimas que uma residência, localizada no bairro Manoel Teles, em Arapiraca, estava sendo usada para o tráfico de drogas, guarnições do Pelopes 01 e 02, pertencentes ao 3º Batalhão localizaram uma boca de fumo na rua Pedro Neto dos Santos, na noite de quinta-feira (28). No local, foram apreendidas maconha, cocaína, comprimidos, arma, e balanças de precisão.

As guarnições se dividiram e fizeram o cerco à residência apontada como ponto de venda de drogas. No lado de fora da casa, foi apreendido um adolescente de 16 anos. Com ele, os PMs encontraram de 146 bombinhas de maconha, 138 comprimidos de Rohypnol, R$195 em cédulas  e R$ 5 em moedas.

Dentro da residência, foram abordados três homens- respectivamente de 25, 26 e 44 anos- sendo apreendidos um revólver cal. 38 special, 4 munições intactas e uma pinada, 3 balanças de precisão, 6 saquinhos de cocaína, 3 bombinhas de maconha, 1 porção maior de maconha prensada e mais uma porção de cocaína, além de embalagens plásticas.

PM-AL

De acordo com os militares, o homem de 25 anos, assumiu a propriedade do material ilícito.

Por fim, os suspeitos e os materiais apreendidos foram conduzidos para a Central de Polícia Civil de Arapiraca para as medidas cabíveis.

Foto: Divulgação

Condenado pela morte da filha Isabella, Alexandre Nardoni está perto de deixar a prisão. Isso porque, a partir do dia 6 de abril, ele tem o direito de pedir à Justiça para cumprir o restante da pena em regime aberto. O crime que chocou o país em 2008 completa 16 anos nesta sexta-feira (29).

Preso na penitenciária Doutor José Augusto César Salgado (conhecida como P2 ou "presídio dos famosos"), em Tremembé (SP), Alexandre Nardoni foi condenado inicialmente a 30 anos de prisão.

Apesar disso, ele conseguiu reduzir o tempo que ficará atrás das grades em quase mil dias, trabalhando e estudando no presídio ao longo desses 16 anos.

Com as reduções, a defesa de Nardoni poderá solicitar à Justiça a progressão dele para o regime aberto a partir de 6 de abril, quando a pena alcança o período necessário para o pedido poder ser feito. Atualmente, Alexandre está no regime semiaberto.

Para o pedido ser aceito, é preciso, além de se atingir esse tempo necessário, que o detento tenha bom comportamento carcerário. Em solicitações à Justiça, a defesa de Nardoni cita que ele tem ‘boa conduta carcerária e nenhuma falta disciplinar grave’.

De acordo com a Lei de Execuções Penais, a cada três dias de trabalho um dia de pena é reduzido. Em relação aos estudos, é preciso 12 horas comprovadas para reduzir um dia de pena.

No caso de Nardoni, a reportagem apurou que ele teve a pena reduzida em mais de dois anos, com ao menos oito pedidos de remições ao longo do cumprimento da pena.

Em setembro do ano passado, a Justiça decidiu favoravelmente a um novo pedido de redução de pena, feito pela defesa de Alexandre: com a nova decisão, foram eliminados 96 dias da pena de Nardoni.

Foto: Divulgação

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) possui cerca de 130 mil denúncias de descontos não autorizados em benefícios como pensões e aposentadorias. Esse número representa 2% do total de vínculos associativos entre beneficiários e entidades vinculadas ao instituto — cerca de 6,5 milhões em todo o Brasil.

Atualmente, existem 29 entidades conveniadas ao INSS, como sindicatos e associações voltadas a aposentados — e o Instituto pode compartilhar informações de segurados para que essas entidades possam oferecer seus serviços.

Caso o beneficiário aceite, ele se torna um associado e começa a pagar uma mensalidade para a entidade — que é descontada diretamente do benefício.

Entretanto, segurados alegam que valores estão sendo descontados sem autorização, ou seja, sem que os beneficiários tenham aceitado se tornar associados dessas entidades. Muitos afirmam que nunca sequer foram contatados por essas associações.

Nas últimas semanas, houve um aumento no número de reclamações relacionadas à Amar Brasil Prime Clube (ABCB), um clube de benefícios voltado para pessoas da terceira idade associado ao INSS. As denúncias foram registradas em diferentes regiões do país.

Esse foi o caso do aposentado Wellyngton Zanini, que vive Bragança Paulista-SP. Todo mês, ele tem o hábito de conferir pelo aplicativo ‘Meu INSS’ os valores recebidos. Neste mês, no entanto, ele verificou um desconto de R$ 77,86 em nome da ABCB.

"Eu verifiquei que tinha entrado esse desconto indevido sem minha prévia autorização", conta.

"Sinal que meus dados eu não posso confiar com o INSS porque eles foram vazados na praça", afirmou o aposentado, reiterando que já não sabe mais que outras entidades podem ter seus dados e se há alguma outra situação em que ele possa sair prejudicado.

Dados do Procon-SP apontam que, nos três primeiros meses deste ano, o número de denúncias contra a ABCB dobrou em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo um levantamento do site Reclame Aqui, a quantidade de reclamações de descontos indevidos feitos por essa associação nesses primeiros meses de 2024 já equivale ao total observado no ano passado inteiro. E mais da metade dessas reclamações foram feitas em março.

De acordo com o INSS, a Amar Brasil Prime Clube teve um salto no número de associados. Passou de cerca de 140 mil em fevereiro para quase 230 mil em março, um aumento de 64,3% no período. Ou seja, em apenas um mês, foram registrados 90 mil novos associados.

O INSS afirma que é comum que algumas associações registrem aumentos expressivos no número de associados em alguns meses, mas que o número é alto e será investigado.

A Amar Brasil Prime Clube afirma, por meio de nota, que adota mecanismos de segurança para garantir clareza no momento da adesão e que as denúncias recebidas não procedem. Também diz que, em eventual caso de reclamação, o associado pode entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) e solicitar o cancelamento imediato da filiação.

A orientação do INSS para quem teve algum desconto não autorizado é pedir o bloqueio por meio do aplicativo 'Meu INSS' ou ligando na Central 135. O INSS também informa que essas entidades são notificadas e obrigadas a fazer a devolução dos valores diretamente aos beneficiários.

Instituição de biometria deve reduzir denúncias, diz INSS

Para que os descontos com associações vinculadas ao INSS sejam permitidos, é necessário que os segurados assinem uma ficha de filiação com essas entidades.

Entretanto, o INSS só faz verificações periódicas e por amostragem dessas autorizações, ou seja, nem todos os 6,5 milhões de vínculos associativos existentes são checados. Segundo especialistas em direito previdenciário, isso abre brecha para eventuais fraudes de documentos.

Para mudar esse cenário, o Instituto publicou, há alguns dias, uma nova normativa que prevê que só serão aceitos vínculos associativos em que os segurados tenham feito essa autorização por meio de biometria.

O objetivo é aumentar a segurança no processo. As associações têm 180 dias para se adaptar, o que significa que a medida passará a valer em meados de setembro deste ano.

O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, afirma que enquanto o sistema ainda não muda, o Instituto seguirá apurando denúncias de irregularidades em descontos.

"A gente abre um procedimento apuratório e, se ficar comprovado que teve algum desvio de finalidade do desconto, a gente caça [a associação] e rescinde o contrato. Isso já aconteceu no passado recente com algumas associações, mas como eu disse, isso vai acabar. Com a biometria, se Deus quiser, isso não vai mais acontecer", afirma o presidente do INSS.

Uma ação integrada entre a Polícia Civil e a Guarda Municipal de Palmeira dos índios efetuou, nesta quinta-feira (28), a prisão de três homens suspeitos da prática de crimes de furtos no município. Uma mulher também foi presa por receptação.

De acordo com o agente Diogo Martins, chefe de Operações da 5ª Delegacia Regional de Palmeira dos índios (5ª DRP), na madrugada de ontem, quinta (28), um estabelecimento comercial foi furtado tendo o crime sido registrado pelas câmeras de segurança da loja. Um homem foi filmado ao furtar uma planta, da espécie “rosa do deserto”. A vítima quando deu falta registrou o Boletim de Ocorrência (BO).

Após o registro, a Polícia Civil e a Guarda Municipal iniciaram diligências em busca do autor do fato. Depois de algumas horas conseguiram identifica-lo e localizá-lo junto de mais dois homens em um bairro da cidade. Durante a abordagem policial, os indivíduos falaram que haviam vendido o produto do crime.

“Nós também fomos atrás da pessoa que comprou esse produto e todos foram encaminhados até a Central de Polícia Civil, em Arapiraca. Os três vão responder pelo crime de furto e a pessoa que comprou o produto pelo crime de receptação”, frisou o agente Diogo Martins.

O chefe de Operações da Delegacia Regional de Palmeira dos índios disse ainda que várias prisões por pequenos furtos já foram realizadas no município, e que há uma integração entre as Polícias Civil e Militar com a Guarda Municipal visando combater estes delitos na cidade.

Diogo informou ainda que o autor flagrado pelas câmeras, tem 25 anos, é natural da cidade de Arcoverde (PE). “Ele disse que é usuário de drogas, e estava só de passagem pelo munícipio, vindo para Palmeira dos Índios há cerca de um mês, e fica perambulando pelas ruas. A mulher que comprou o produto furtado tem 58 anos”, concluiu.

 

* Com Ascom PC-AL

IML de Arapiraca | Foto: Rogério Nascimento

O Instituto Médico Legal ( IML), da cidade de Arapiraca, registrou seis corpos no plantão das últimas 24 horas, conforme relatório divulgado nesta sexta-feira (29).

Valéria Vieira da Silva, 55 anos, trabalhadora rural,  corpo também procedente do Hospital de Emergência do Agreste (HEA). Causa da Morte indeterminada.

O agricultor Helder Vital Damaesceno, 49 anos, teve o corpo recolhido pelo IML no Hospital de Emergência do Agreste (HEA). De acordo com o relatório, a causa da morte foi suicídio.

Ronaldo Soares Nunes, 46 anos, avenida Alagoas, centro de Piranhas, no Sertão de Alagoas. A causa da morte foi enforcamento.

Acidente em Feira Grande

Wesley Rodrigues dos Santos | Foto: redes sociais

Wesley Rodrigues dos Santos, 27 anos, casado, padeiro, faleceu em decorrência de  acidente um acidente envolvendo carro e moto na AL 487, no sítio Massaranduba, zona rural de Feira Grande. Conforme levantamentos, ele estava numa Pop 100 e colidiu frontalmente com uma Pick Up strada.

Outros registros

Luiz Fernando Santos Soares, 27 anos, corpo procedente do sítio Cajarana, na zona rural de Santana do Ipanema. A causa da morte foi acidente de trânsito.

Anderson da Silva Rodrigues, 19 anos, também morreu em decorrência de acidente de trânsito. Ele foi socorrido ao Hospital de Emergência do Agreste (HEA), mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

 

Donald Trump | Foto: Win McNamee/Getty Images

O ex-presidente Donald Trump está vendendo oficialmente uma cópia patriótica da Bíblia cristã com o tema da famosa canção de Lee Greenwood, “God Bless The USA”.

“Feliz Semana Santa!” Trump anunciou nas redes sociais terça-feira (26), durante o período mais solene do calendário cristão, a última semana do tempo da Quaresma que marca o sofrimento e a morte de Jesus. “À medida que avançamos para a Sexta-feira Santa e a Páscoa, encorajo você a obter uma cópia da Bíblia God Bless The USA.”

O conceito de uma Bíblia coberta pela bandeira americana, bem como o endosso de um ex-presidente a um texto que os cristãos consideram sagrado, suscitou preocupação entre os círculos religiosos. Também levantou questões sobre as motivações de Trump, já que o ex-presidente se encontra no meio de várias batalhas legais dispendiosas.

‘Sacrilégio’, teologia e a sombra do nacionalismo cristão

A Bíblia de US$ 59,99, publicada pela primeira vez em 2021, apresenta uma bandeira americana e as palavras “Deus abençoe os EUA” impressas na capa. No interior, tem as palavras “Deus abençoe os EUA” e o texto da Declaração de Independência, o Juramento de Fidelidade e outros documentos históricos americanos. O material promocional da Bíblia mostra o ex-presidente ao lado do cantor country Lee Greenwood.

As respostas ao anúncio de Trump nas redes sociais chamaram o endosso de “sacrilégio”, “heresia” e “ofensiva limítrofe” e citam lições diretamente da Bíblia que sugerem que tirar vantagem da fé das pessoas por dinheiro deve ser condenado.

“É um cristianismo falido que vê um demagogo cooptar a nossa fé e até mesmo as nossas sagradas escrituras em prol da sua própria busca de poder e elogiá-lo por isso, em vez de insistir que nos recusemos a permitir que a nossa fé e as escrituras sagradas se tornem um porta-voz de um império”, disse o Rev. Benjamin Cremer no X, o antigo Twitter.

Jason Cornwall, um pastor da Carolina do Sul, disse no X que o endosso da Bíblia por Trump era uma violação de um dos Dez Mandamentos do Testamento Hebraico que proíbe usar o nome de Deus em vão.

No entanto, a crítica não termina com o fato de o endosso de Trump ser ou não cristão. Na verdade, é apenas o começo.

O historiador e autor Jemar Tisby diz que todo o projeto ecoa os valores do nacionalismo cristão – a ideia de que a América foi fundada como uma nação cristã e que o governo deveria trabalhar para sancionar o cristianismo em escala nacional. Os princípios do nacionalismo cristão estão historicamente ligados ao preconceito, ao nativismo e à supremacia branca.

“Há uma longa tradição sobre o que está incluído e o que não está incluído na Bíblia”, disse Tisby à CNN.

“O que causou indignação com esta Bíblia é que ela inclui a Declaração de Independência, a Constituição dos EUA e até mesmo a letra de uma canção de Lee Greenwood. Portanto, estamos acrescentando à Bíblia e acrescentando documentos políticos específicos à Bíblia que apagam completamente a separação entre Igreja e Estado.”

Tisby, que possui mestrado em Divindade pelo Reformed Theological Seminary em Jackson, Mississippi, escreveu sobre os perigos do nacionalismo cristão – tanto para o país quanto para a fé cristã.

“O que há de tão pernicioso nisso é que isso afeta a devoção das pessoas a Deus e seu amor ao país, o que por si só pode ser inócuo ou até bom”, disse ele.

“Mas neste esforço, está misturando os dois. E com Trump como porta-voz, estamos transmitindo uma mensagem muito clara sobre que tipo de cristianismo e que tipo de amor à nação (ele está) promovendo”.

Quando Guthrie Graves-Fitzsimmons, diretor de comunicações do Comitê Conjunto Baptista para a Liberdade Religiosa, viu o endosso bíblico de Trump, disse ter visto um político usando medos enraizados no racismo e no preconceito para promover uma ideologia cristã específica.

“Quando ouço ‘Faça a América Orar Novamente’, ouço promessas nacionalistas cristãs de que, de alguma forma, ‘restauraremos’ o Cristianismo neste país. E se o autoritarismo chegar aos Estados Unidos, é praticamente garantido que será feito em nome do Cristianismo, o que é um pensamento muito assustador.”

Graves-Fitzsimmons possui mestrado em Divindade pelo Union Theological Seminary na cidade de Nova York e também trabalha com o grupo Cristãos Contra o Nacionalismo Cristão. Ele diz que coisas como a Bíblia “Deus abençoe a América” ignoram os muitos, muitos cristãos que não concordam com a política de Trump ou com a mistura de patriotismo com fé.

“Há uma diversidade dentro do cristianismo americano que é ignorada sempre que a política e a religião se cruzam”, disse ele à CNN. “Existe esta falsa noção de que a maioria dos cristãos americanos estão pressionando por restrições anti-aborto e são anti-LGBTQ, e o oposto é realmente verdadeiro. Os cristãos, eu diria, são os que estão mais preocupados com os efeitos do nacionalismo cristão neste país.”

Um grupo internacional do crime organizado ganha US$ 50 bilhões por ano, de acordo com o secretário-geral da Interpol, Jurgen Stock, acrescentando que US$ 2 trilhões a US$ 3 trilhões de dinheiro ilícito circulam pelo do sistema financeiro global anualmente. Para comparar, a economia da França vale US$ 3,1 trilhões de acordo com o Fundo Monetário Internacional.

Enquanto o tráfico de drogas contribui com cerca de 40% a 70% da renda do crime organizado, grupos criminosos também estão usando essas redes de contrabando para mover ilegalmente seres humanos, armas e produtos roubados, entre outras coisas, disse Stock.

“Impulsionados pelo anonimato on-line, inspirados por novos modelos de negócios e acelerados pela Covid, esses grupos do crime organizado estão agora trabalhando em uma escala que era inimaginável há uma década”, disse Stock em um briefing no escritório global do órgão de coordenação policial em Cingapura na quarta-feira (27).

“Hoje, um banco – ou mesmo qualquer um – é menos provável de ser roubado com uma arma do que através de um teclado por alguém do outro lado do mundo.

O que começou como uma ameaça de crime regional no sudeste asiático se tornou uma crise global de tráfico humano, com milhões de vítimas, tanto nos centros de golpes cibernéticos quanto como alvos.”
Operações

A Interpol diz que suas operações na Ásia levaram a quase 3.500 prisões e a apreensão de US$ 300 milhões em ativos obtidos ilegalmente em 34 países desde 2021.

Testemunhos de sobreviventes, campanhas de ONGs e reportagens da mídia nos últimos três anos expuseram cada vez mais uma explosão em gangues de fraude on-line que operam no sudeste da Ásia, muitas usando trabalho escravo de fato para atingir pessoas em todo o mundo, incluindo os Estados Unidos.

As vítimas de toda a Ásia são muitas vezes enganadas em empregos aparentemente legítimos em toda a região e, em seguida, são traficadas para complexos fraudulentos onde enfrentam sérios abusos, incluindo trabalho forçado, detenção arbitrária, tratamento degradante ou tortura – muitas vezes com ajuda mínima ou nenhuma das autoridades locais.

Centenas de milhares de pessoas são traficadas para a criminalidade online em toda a região, de acordo com um relatório das Nações Unidas no ano passado.

A ONU estimou que até 120 mil pessoas poderiam ser mantidas em complexos em Mianmar, que foi mergulhado em guerra civil desde um golpe militar em 2021, com outras 100 mil pessoas detidas no Camboja e em outros lugares em condições que equivalem à escravidão moderna.

Empresas criminosas também existem no Laos, na Tailândia e nas Filipinas, com muitas das operações fraudulentas on-line lucrativas que variam de jogos de azar ilegais a golpes amorosos e fraudes de criptomoedas.

“As pessoas que são coagidas a trabalhar nessas operações fraudulentas sofrem tratamento desumano enquanto são forçadas a cometer crimes. Elas são vítimas. Eles não são criminosos”, disse no relatório o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk.

Um centro-chave para associações fraudulentas é Mianmar, que compartilha uma fronteira montanhosa com o sudoeste da China – e Pequim agora está tentando reprimir o crime transfronteiriço visando cidadãos chineses.

Em complexos fortemente vigiados controlados por senhores da guerra locais, dezenas de milhares de pessoas, principalmente chineses, foram presas e forçadas por gangues criminosas a fraudar estranhos com esquemas sofisticados pela internet. Pequim pressionou o governo militar de Mianmar para controlar as operações fraudulentas, mas com sucesso limitado.

Em outros lugares, os cassinos nas Filipinas que atendem jogadores ilícitos da China se espalharam por todo o país, com autoridades em Manila lutando para reduzir o número crescente de estabelecimentos de jogos de azar usados como fachada para centros e outros crimes fraudulentos.

No início deste mês, mais de 800 filipinos, chineses e outros cidadãos foram resgatados durante uma incursão policial a um centro de fraudes de romance on-line que se apresenta como um cassino, a cerca de 100 quilômetros da capital, informou a agência oficial de notícias filipina, citando autoridades locais.

Centenas de vítimas foram feitas para posar como amantes e atrair pessoas para enviar dinheiro, no que é comumente conhecido como um golpe de “carnificina de porcos”.

As vítimas, algumas da Malásia e do Vietnã, disseram aos investigadores locais que cada trabalhador foi forçado, por supostos senhores do crime, a desviar US$ 42.000 diariamente on-line, e disseram que foram espancados quando não atingiam essa meta.

E os golpistas estão ficando mais sofisticados, usando inteligência artificial para enganar corporações.

Em Hong Kong, um funcionário financeiro de uma empresa multinacional foi persuadido a pagar US$ 25 milhões para fraudadores usando tecnologia de IA deepfake para se passar por diretor financeiro da empresa em uma videoconferência, de acordo com a polícia local. Não se sabe onde os golpistas estavam baseados ou o destinho da quantia.

Bandeira da África do Sul
Den Harrson/Unsplash

Dezenas de fiéis morreram depois que um ônibus aparentemente “perdeu o controle” e caiu de um penhasco na província de Limpopo, na África do Sul, na quinta-feira (28), informou a South African Broadcasting Corporation (SABC). O grupo estava indo a uma conferência de Páscoa.

Ao menos 45 pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida, informou o Departamento de Transportes do país em comunicado.

Uma menina de oito anos que sobreviveu foi levada de avião para o hospital, informou a emissora pública de notícias.

Segundo a SABC, os passageiros eram peregrinos que viajavam de Gaborone, capital do país vizinho, Botswana, para uma igreja para uma conferência de Páscoa.

O acidente aconteceu na passagem montanhosa de Mamatlakala, entre Mokopane e Marken. O ônibus pegou fogo após cair, informou a SABC. A causa do acidente está sob investigação.

Em comunicado, o Departamento de Transportes da província afirmou que “segundo relatos, o motorista perdeu o controle e o ônibus caiu em uma superfície rochosa, cerca de 50 metros abaixo da ponte, e pegou fogo”.

Operações para recuperar os corpos dos passageiros mortos estão em andamento, segundo o comunicado.

“Alguns corpos foram queimados de forma irreconhecível”, disse o departamento. Outros estão “presos dentro dos escombros e outros [estão] espalhados pelo local”, acrescentou.

O ministro dos Transportes da África do Sul, Sindisiwe Chikunga, afirmou que o governo iria repatriar os corpos para o Botswana, segundo a emissora.

“Envio as minhas mais sinceras condolências às famílias afetadas pelo trágico acidente de autocarro perto de Mamatlakala. Nossos pensamentos e orações estão com você durante este momento difícil”, pontuou Chikunga em comunicado.

“Continuamos pedindo por uma condução responsável em todos os momentos e com maior alerta, à medida que mais pessoas estão nas nossas estradas neste fim de semana de Páscoa”, alertou.

Contato

Rua José e Maria Passos, nº 25
Centro - Palmeira dos Índios - AL.
(82) 99641-3231
TELEFONE FIXO - ESTUDIO:
(82)-3421-4842
SETOR FINANCEIRO: (82) 3421-2289 / 99636-5351
(Flávia Angélica)
COMERCIAL: 
(82) 99344-9999
(Dalmo Gonzaga)
O melhor conteúdo. Todos os direitos reservados. Segurança e privacidade
linkedin facebook pinterest youtube rss twitter instagram facebook-blank rss-blank linkedin-blank pinterest youtube twitter instagram