Governo atrasa programa e municípios de AL castigados pela seca sofrem sem água

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 / Publicado em 10/01/2019

Prefeitos do Sertão e Agreste de Alagoas estão se queixando da morosidade na tramitação do processo que autoriza o início do programa Água é Vida, por parte do governo estadual.

Segundo eles, o próprio município está arcando com os custos para levar água para a população que sofre com a seca. O processo está em processo de análise na Procuradoria Geral do Estado (PGE), que autoriza a contratação de 118 caminhões para abastecer 36 cidades.

De acordo com o prefeito Val Santos, de Belo Monte, atualmente o município possui três caminhões que abastecem as comunidades 6 dias por semana, mas, segundo ele, custeados pela prefeitura.

"Estamos aguardando o processo ser analisado pela PGE para que o Estado possa contratar os pipeiros e, assim, reforçar o abastecimento aqui na cidade. As famílias estão sofrendo com a seca e estamos fazendo a nossa parte. Com o reforço do estado, vai amenizar bastante", disse.

O decreto estadual de emergência foi publicado em agosto de 2018 e R$ 14 milhões serão destinados para o programa.

O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA-AL), Hugo Wanderley, recebeu, nesta semana, o coordenador da Defesa Civil Estadual e destacou que os 36 municípios com decreto de emergência estão, desde abril de 2018, sem o programa e as prefeituras estão arcando com recursos próprios a distribuição de água.

Apesar da morosidade deste programa, a operação do Exército permanece ativa. "Mesmo com a operação do Exército, os municípios ainda precisam complementar com a contratação de caminhões pipa para o abastecimento nas áreas mais afetadas. Por isso, é extremamente importante a retomada do programa Água é Vida. Estamos somando esforços com a Defesa Civil para que a PGE acelere a tramitação", declarou.

O coordenador da Defesa Civil Estadual, tenente-coronel Moisés Pereira, explicou que o processo está próximo de ser concluído e que a previsão de início dos abastecimentos deve ser em fevereiro.

"Tem que ser tudo minuciosamente analisado para que não tenham erros no processo e o programa ser suspenso por irregularidade. Temos que ter cuidado por é uma verba pública. Temos que ter responsabilidade", explicou.

O Exército Brasileiro também faz a distribuição de água nas regiões. Atualmente, mais de 100 caminhões entregam semanalmente.

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